MANN, Michael. States, war and
capitalism: studies in political sociology. Oxford, UK: Blackwell, 1988.
Cap. 1 e 2.
A relação entre a face despótica e infraestrutural do poder do Estado
resulta do aumento do territorialismo e do centralismo. O poder Estado passou do patrimonialismo a um poder infraestrutural. O
controle do Estado democrático capitalista pode ser dado às elites acima da
sociedade civil ou o poder do Estado coordena as forças da sociedade civil.
As técnicas do poder do Estado são de três formas: militar, econômica
e ideológica. A autonomia do poder do Estado deu em três estágios comoção das
necessidades do Estado, sua multiplicidade de funções e sua centralidade
territorializada. São tipos de atividades do Estado: manutenção da ordem
interna, defesa contra forças estrangeiras, manutenção da infraestrutura de
comunicação e redistribuição econômica. Para que essas atividades ocorram
faz-se necessária a atuação do Estado.
O Estado é essencialmente uma arena, um lugar, assim como, é a origem
e o mecanismo do poder autônomo. O Estado, ao contrário dos principais atores
da sociedade civil, é limitado e centralizado territorialmente. A autonomia do Estado é produto da utilidade
do aumento da centralização territorial da vida social em geral. Há dois tipos
de poder estatal: o despótico e o infraestrutural. O primeiro, o poder da elite
estatal sobre as classes e elites sociais civis e o outro é a dialética do
desenvolvimento social.
O poder infraestrutural contribuiu para a centralização territorial da
vida social em si mesma. O relacionamento entre Estado e sociedade em
sociedades de larga-escala mudou dramaticamente com o advento do capitalismo
industrial. O Estado central e o Estado burocrático jogaram um papel autônomo
com respeito à estrutura da sociedade civil.
Central pata a teoria de
Marx sobre o Estado é o conceito de modo de produção. Para isso as normas são
necessárias para organização da sociedade, para interação econômica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário